...E as crianças- as jovens e as velhas - se estapeiam por um lugar ao sol do consumo, ao brilho máximo do indivíduo.
Mais do que nunca vivemos como bonecos numa vitrine, imóveis e sozinhos tentando nos comunicar em vão através do vidro, através da imagem que foi montada sobre nós.
Escolho ver ou ignorar?
Será que posso escolher? Ninguém escolhe o que ver.
O olho tá pronto, foi feito em série
como uma árvore de natal que dos símbolos tanto se impregnou que nem pode mais lembrar o que é ser árvore.
...É por isso que outro dia ganhei a maravilhosa capacidade de virar avatar!
afinal ser uma pessoa sã é a arte de se equilibrar na corda bamba entre esquecer e lembrar, ver e ignorar.